quarta-feira, 5 de novembro de 2014

5 Exercícios Dde Treinamento Funcional para fortalecer os Glúteos

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  • Se você está desanimada ao olhar no espelho e ver um glúteo que não te pertence, não se desespere! com uma atividade física prazerosa em 4 meses seu glúteo será outro. Esse exercício pode ser feito durante um mês e ir variando mês a mês e ser associado a outros exercícios passados pelo nosso professor.

    Experimente o treino com o "mini band" (faixa elástica) abaixo, elaborado pelo Eduardo Rodrigues, personal trainner especialista em treinamento funcional e pilates do Fit Body Pilates e comprove os resultados.

    1-AQUECIMENTO
    Em pé, com o mini band no tornozelo, faça, simultaneamente, os movimentos de abdução de quadril (abertura da perna) com uma das pernas e agachamento. Retorne à posição inicial e faça o mesmo com o outro lado do corpo. Realize 20 repetições para cada lado.

    2-EXTENSÃO DE QUADRIL
    Com o mini band nos tornozelos e as mãos apoiadas em uma parede ou árvore (se estiver no parque), mantenha os pés paralelos e flexione os joelhos, jogando suavemente o quadril para trás. Realize 3 séries de 15 a 20 repetições.

    3-SUBIDA NO STEP
    Com um dos pés em cima do step e o outro no chão, impulsione o corpo até deixar as pernas retas e retorne à posição inicial. Mantenhas os glúteos contraídos durante o movimento. Realize de 10 a 15 repetições para cada perna.

    4- AGACHAMENTO COM BASTÃO
    Afaste os pés na largura dos ombros e segure o bastão acima da cabeça. Fixe os pés no chão e flexione o quadril e o joelho até onde o ombro permitir ou até as pernas formarem um ângulo de 90 graus. Realize 3 séries de 10 a 15 repetições.

    5- AGACHAMENTO COM MEDICINE BALL
    Afaste os pés na largura do quadril, lance a medicine ball para cima e pegue-a de volta, fazendo um agachamento com as pernas abertas e os pés levemente apontados para fora. Faça 3 séries de 15 a 20 repetições.


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  • quinta-feira, 7 de agosto de 2014

    Suor não é sinônimo de queima de gordura

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  • Para muita gente, correr debaixo do sol do meio dia ou usar muita roupa enquanto se pratica esporte é sinônimo de emagrecimento, uma vez que acreditam que quanto mais transpirarem, maior será a queima de gordura. Acontece que suar não emagrece.

    Perde-se apenas água e sais minerais. Depois de uma sauna, por exemplo, a pessoa normalmente vai perceber uma redução em seu peso corporal, mas assim que ingerir o primeiro copo d"água, o líquido perdido vai sendo reposto e o peso acaba voltando ao normal. O organismo transpira para manter estável a temperatura interna do corpo. O corpo humano sua para transferir o calor de dentro para fora e assim manter a temperatura interna do organismo entre 36 e 36,5ºC. Caso contrário, a temperatura do corpo poderia aumentar a ponto de cozinhar os órgãos internos.

    Leia também:

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    Mulher se lesiona mais do que homens no esporte

    A prática de atividades físicas nos períodos mais frescos do dia, pela manhã ou no final da tarde.

    É importante que o indivíduo respeite o seu limite. Para se ter saúde é fundamental que a pessoa não estresse seu organismo. A atividade física tem que provocar um certo cansaço, mas sempre associado ao prazer, sem sofrimento.

    O suor é a secreção natural das glândulas sudoríparas, constituído de água (99%) e sais minerais (1%). Essas glândulas estão espalhadas por todo o corpo, mas se concentram nas axilas, mãos, pés, testa e dobras. Quando a temperatura interna do corpo ultrapassa os 37ºC, o suor age como um mecanismo de refrigeração: os vasos sanguíneos próximos à pele se dilatam e estimulam as glândulas sudoríparas a iniciarem o processo de transpiração. Por isso é fundamental não bloquear esse processo com roupas pesadas. A recomendação é que se use roupas leves ao praticar qualquer atividade física mais intensa, para que o suor possa sair à vontade, caso contrário, o organismo pode sofrer fadiga. Quando a perda de líquido através da transpiração é muito intensa o indivíduo pode ficar desidratado, sofrer queda de pressão e até mesmo desmaiar.

    No verão, as pessoas suam mais em virtude do aumento da temperatura ambiente. Mas, normalmente, quem está acima do peso transpira mais, uma vez que o acúmulo de gordura tende a reter o calor. Isso faz com que o corpo precise suar mais para refrigerar o organismo. Os magros, por sua vez, transpiram menos, graças à pouca gordura corporal, mas isso depende principalmente da herança genética. Suar também não desintoxica, porque a principal substância eliminada é a água e não as toxinas. Os rins são os órgãos responsáveis pela eliminação das substâncias tóxicas do organismo. Já que com a transpiração não se perde peso, o ideal é queimar gordura de uma maneira gradativa e saudável.
     
    É recomendavel a queima de duas mil calorias por semana, que pode ser conseguida com 30 minutos de atividade física moderada, três vezes por semana. Caminhar, correr ou andar de bicicleta são atividades ideais para isso. No entanto, até mesmo subir de escada ao invés de pegar o elevador, ou lavar o carro no fim de semana, podem ajudar a queimar calorias. Com esse ritmo de perda de calorias, o indivíduo queima um quilo de gordura por mês. Ele perde gordura mas ganha saúde. Para perder um quilo de gordura é necessário queimar 7720 calorias.


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  • segunda-feira, 21 de julho de 2014

    Exercicios de Treinamento Funcional para evoluir na corrida

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  • A escadinha é outra alternativa de equipamento que pode ser usado nos funcionais - Foto: Ricardo Soares
    Força, velocidade, equilíbrio, flexibilidade e coordenação motora. Todos esses itens são fundamentais para um corredor. Com o treinamento funcional, é possível trabalhar todas essas vertentes utilizando apenas o peso corporal do praticante. Há também exercícios que utilizam alguns equipamentos, como cones, camas elásticas, bolas, escadinha (foto) entre outros, mas sempre de maneira dinâmica.

    Dvd Treinamento Funcional - Core Fitness
    Dvd de Alongamento em Esportes
    Dvd de Treinamento Funcional


    Objetivo do treinamento funcional para o corredor
    Esse trabalho melhora o equilíbrio, força, resistência e tempo de reação muscular, coordenação e flexibilidade do atleta. Com esses aperfeiçoamentos, obtêm-se o aprimoramento da postura estática e em movimento, a otimização da utilização dos músculos, refina a execução do movimento de corrida e, consequentemente, eleva o desempenho individual.

    Vantagens do treinamento funcional
    - Pode ser realizado em diversos lugares, como academias, parques, areia e, até mesmo, em casa;
    - Prepara o atleta para a atividade esportiva desejada, proporcionando maior conscientização corporal;
    - Não apenas fortalece os músculos, mas treina os movimentos, trabalhando vários grupos musculares;
    - É um treinamento motivador, por conta da gama variada de exercícios;
    - O treino é adaptado para o atleta, não o contrário.

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    Como fazer do treinamento funcional efetivo
    É importante que um educador físico ou um fisioterapeuta especializado crie essa rotina de atividades. Eles serão capazes de montar o treino de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Para o corredor, por exemplo, o trabalho com os membros inferiores é fundamental, assim como o fortalecimento da região do core – que garante a estabilidade na corrida. Os braços podem – e devem – ser exercitados, mas em menor intensidade.

    Treinamento funcional na prevenção de lesões
    Muitas vezes, corredores se lesionam por causas biomecânicas. Quando não há equilíbrio muscular, o corpo se adapta à sua própria maneira na hora de correr, podendo forçar músculos que não estão preparados. Assim, os treinos funcionais tem o papel de melhorar a mecânica de corrida, por meio dos treinamentos educativos.

    Funcionais para corredores

    Na cama elástica:
    - Equilíbrio em uma perna só
    Solicita o glúteo médio (para manter o alinhamento da pelve), o quadríceps  (para a manutenção do joelho levemente flexionado), o glúteo máximo (para evitar a rotação medial do fêmur) e tracking lateral da patela (no joelho). Faça três séries de 30 segundo com cada perna.
    - Corrida sem sair do lugar
    Trabalha o tríceps sural e glúteo máximo (para a impulsão e extensão de quadril), quadríceps (para a flexão de quadril e extensão do joelho). É um movimento mais próximo do executado na corrida e ajuda a melhorar a mecânica das passadas. Faça três séries de 30 segundos.

    Na grama:
    Com a ajuda de cones – ou outros objetos que possam demarcar distâncias curtas – faça o skipping baixo – corrida curta, com os joelhos pouco elevados. Trabalha a velocidade, coordenação e força – principalmente no tríceps sural, mas também os glúteos.

    No chão:
    Os treinamentos educativos para o corredor fazem parte dos funcionais. Todos eles podem ser utilizados, visando o aprimoramento da técnica de corrida.
    Fonte: O2


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  • sexta-feira, 27 de junho de 2014

    Treinamento funcional com suas variações conquista adeptos

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    O treinamento funcional é praticado em academias e, diferentemente da musculação tradicional, baseia-se em séries de movimentos, em vez de acionar músculos isolados. Não utiliza máquinas nem pesos, e pode-se montar um treino para objetivos específicos: estética, perda de peso, aumento do tônus muscular, entre outros.

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    Como fazer exercícios para estabilizar dores na coluna
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    O treinamento funcional também otimiza as dez capacidades físicas básicas:
    - Resistência cardiovascular e respiratória
    - Resistência muscular
    - Força
    - Potência
    - Velocidade
    - Coordenação
    - Agilidade
    - Equilíbrio
    - Precisão

    O treinamento funcional se destaca por desenvolver a força e a agilidade, e não se resume à melhoria da aparência estética.
    A técnica utiliza equipamentos clássicos, como halteres, e inovadores, como bolas medicinais, discos de equilíbrio, faixas elásticas, cones, slides e faixas suspensas, como o revolucionário TRX ou RIP60, entre outros de uma lista que chega a cem itens.

    As aulas com faixas suspensas – tipo TRX – são as mais requisitadas. As faixas são ajustadas para diferentes posturas e graus de inclinação, e o treino de força é realizado com o próprio peso do corpo. Em uma das extremidades, os pés ou as mãos permanecem fixos, enquanto são trabalhados braços, pernas, costas, tórax, quadris, glúteos e, sobretudo, o abdômen.

    Outra variante é o Crossfit. Bastante intenso e especialmente recomendado para quem gosta de treinos exigentes, queima muitas calorias por sessão. É praticado por forças especiais da polícia e do exército dos Estados Unidos, como SWAT e fuzileiros navais, por lutadores de artes marciais e outros atletas profissionais.

    Vantagens

    Como o treinamento funcional é baseado na realização de movimentos que reproduzem atividades diárias ou práticas esportivas específicos, você aprende a executá-los corretamente, evitando lesões. Pela repetição, você educa seu corpo a levantar caixas pesadas ou carregar corretamente as sacolas do supermercado sem que suas costas ou joelhos sofram, por exemplo.

    Uma segunda vantagem é que os exercícios não ameaçam a integridade física, já que a técnica surgiu no campo da fisioterapia. Por isso, trabalha-se com o peso do próprio corpo e sem carga. Pode servir, então, para melhorar a postura, o movimento das articulações e fortalecer os músculos estabilizadores, importantes para a recuperação após lesões. Também ajuda a aliviar os espasmos musculares.

    Outra vantagem do treinamento funcional é a ausência de rotina. São tantos os equipamentos que o treino acaba se tornando mais lúdico e divertido, evitando o tédio dos treinos típicos de musculação. A música também ajuda a animar os treinos.

    Como em qualquer técnica de treinamento físico, o treinamento funcional melhora o condicionamento, além de ajudar você a relaxar e a descansar melhor. Por isso, tornou-se tão popular e atrai todo tipo de pessoas, até as que tendem a se sentir excluídas do treinamento tradicional, como obesos, crianças, idosos, mulheres grávidas ou pessoas com deficiência.

    Não exige grande disponibilidade de tempo. Para obter resultados concretos, você não precisa praticar todos os dias da semana. Bastam três sessões de 45 minutos para alcançar as metas desejadas em dois meses.


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  • Treinamento funcional vs Treinamento de força tradicional

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  • http://www.coremovement.com.br/wp-content/uploads/2012/02/DSCN3875-4.jpg

    Com a ascensão do Treinamento Funcional, o cenário fitness vive há algum tempo um choque de metodologias e muita gente defende que a prescrição de exercícios funcionais difere em alguns pontos da prescrição tradicional.

    Leia também:

    Como fazer exercícios para estabilizar dores na coluna
    Exercícios no parque melhoram humor e aumenta a motivação
    Mulher se lesiona mais do que homens no esporte

    Os critérios adotados pela comunidade prática para prescrição do Treinamento Funcional e treinamento de força tradicional apresentam algumas diferenças marcantes, conforme tabela abaixo:

    Tabela 1. Diferenças entre treinamento tradicional e treinamento funcional


        Apesar das diferenças destacadas acima, a principal característica do Treinamento Funcional é que o mesmo visa o desenvolvimento do corpo como um todo, ou seja, o corpo humano é tratado como uma unidade. O treinamento tradicional, principalmente, com o objetivo de hipertrofia muscular, segmenta o corpo e o trabalha de forma isolada (por grupamentos musculares).

        No entanto, o que parece contribuir com as diferenças de metodologias são os objetivos almejados, ou seja, os objetivos direcionam para uma forma de prescrição ou para outra. Alguns autores afirmam que os exercícios tradicionais podem ser funcionais e devem ser inseridos em programas de Treinamento Funcional. Assim, o exercício em si parece ser apenas um pequeno componente de um todo e esse todo deve contemplar o corpo de uma forma global.

       É importante que o Treinamento Funcional utilize exercícios tanto simples como complexos, tanto tradicionais como inovadores, e que o programa seja organizado no intuito de desenvolver todas as principais capacidades biomotoras do homem.


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  • segunda-feira, 23 de junho de 2014

    Capacidades biomotoras do treinamento funcional

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  • http://fitnesstogether.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/08/Picture-3.png

       Capacidade biomotora é cada um dos componentes físicos desenvolvidos pelo corpo. De acordo com Bompa (2002), a combinação entre força, velocidade, resistência, coordenação, flexibilidade e equilíbrio é fundamental para o sucesso nas atividades motoras e interligar essas seis ações é o objetivo do TF. Sendo assim, o programa de exercícios deve contemplar essas capacidades a fim de possibilitar um desempenho satisfatório nas atividades motoras dos seres humanos.

        O posicionamento oficial das principais entidades relacionadas ao exercício e saúde (Carvalho, 1997; Garber, 2011) afirma que um programa regular de exercícios físicos deve possuir pelo menos três componentes: aeróbio, sobrecarga muscular e flexibilidade, variando a ênfase em cada um de acordo com a condição clínica e os objetivos de cada indivíduo. Assim sendo, supõe-se que a combinação dessas três modalidades de treinamento é suficiente para promover adaptações positivas sobre as seis principais capacidades biomotoras supramencionadas.

        No entanto, alguns entusiastas do treinamento de força (Teixeira e Guedes Jr., 2009; 2010) afirmam que esse tipo de treinamento, isoladamente ou em conjunto com outra modalidade, pode contribuir para a melhora de todas as capacidades biomotoras e, portanto, poderia ser enfatizado nos programas de TF.

    Resistência

        Resistência é a capacidade de resistir à fadiga diante da utilização de uma ou mais capacidades biomotoras (Platonov, 2005).

        De acordo com Wilmore e Costill (2001), endurance é o termo que descreve dois conceitos separados, mas que estão relacionados à resistência muscular e à resistência cardiorrespiratória. Enquanto a resistência muscular está relacionada a músculos individuais, a resistência cardiorrespiratória é a capacidade de todo o corpo sustentar o exercício prolongado.

        Segundo Campos e Coraucci Neto (2004), a resistência (cardiovascular e muscular) é importante no TF porque diminui ou retarda o aparecimento da fadiga que debilita a propriocepção e aumenta o rendimento aeróbio e anaeróbio, vitais para a manutenção ou melhoria da capacidade funcional. A capacidade de resistir num exercício predominantemente aeróbio garante a competência metabólica para que determinadas tarefas motoras possam ou não ter uma resposta eficiente (Jenkins, 2005).

        Em um estudo realizado por Gettman e Pollock (1981), através do treinamento de força realizado em circuito, indivíduos observaram aumento moderado no VO2 máx. de 4 % nos homens e 8 % nas mulheres, após 8-20 semanas de treinamento.

        Além do aumento moderado na capacidade cardiorrespiratória, o treinamento de força tem se mostrado eficiente em promover aumento no desempenho de corredores de longa distância (Johnston et al., 1997; Jung, 2003).

        Com relação específica à resistência de força, o treinamento resistido se mostra bastante eficaz em melhorar essa capacidade (Guedes Jr. et al., 2008; Teixeira e Guedes Jr., 2009; 2010).

    Equilíbrio

        Coutinho (2011) define equilíbrio como a interação harmoniosa e contextualmente apropriada entre a estabilidade e a mobilidade do corpo, respeitando a sua base de sustentação. O equilíbrio é composto das reações involuntárias dinâmicas de sensações e impulsos para manter uma postura ereta e movimentos funcionais (Gomes, 2010).

        Garber (2011) afirma que o treinamento de força, além de aumentar a massa e força muscular, a densidade mineral óssea, o equilíbrio dinâmico e os níveis totais de atividade física, também diminui os riscos de quedas e fraturas ósseas. Outros estudos também observaram melhora no equilíbrio de pessoas, principalmente idosas, submetidas a programas de treinamento de força (Silva et al., 2008, Nelson et al., 1994).

        Fiatanori et al (1990) observaram melhoras significativas da força em indivíduos com idades entre 86 e 90 anos submetidos a 8 semanas de treinamento de força, sendo verificados aumentos médios de 177% na força do músculo quadríceps. Tal ganho foi acompanhado de um aumento de 50% na velocidade da marcha, sendo que 20% dos praticantes conseguiram abdicar de suas bengalas para se locomoverem, o que indica melhora do equilíbrio, apesar da não realização de teste específico no referido estudo.

    Velocidade

        Segundo Barbanti (1996), velocidade é definida como a máxima rapidez de movimentos que pode ser alcançada. Santos et al. (2010) afirmam que a velocidade no esporte é a capacidade de atingir maior rapidez de reação e de movimento, de acordo com o condicionamento específico, baseada no processo cognitivo, na força máxima de vontade e no bom funcionamento do sistema neuromuscular.

        Bompa (2002) cita que grande parte da capacidade de velocidade é determinada geneticamente, pois quanto maior for a proporção de fibras musculares de contração rápida, maior será a capacidade de contração rápida e explosiva do organismo. Porém, apesar da relação da velocidade com a genética, essa capacidade é treinável.

        A velocidade motora resulta, portanto, da capacidade psíquica, cognitiva, coordenativa e do condicionamento, sujeitas às influências genéticas, do aprendizado, do desenvolvimento sensorial e neuronal, bem como de tendões, músculos e capacidade de mobilização energética (Weineck, 2003).

        Segundo Zatsiorsky e Kraemer (2008), um dos pré-requisitos para a alta velocidade de movimentos é o aumento da força máxima. Os mesmos autores afirmam que enquanto uma flexão do cotovelo com peso depende de 13% da capacidade da força máxima, a velocidade desta flexão depende de 39% da capacidade de força máxima, portanto, se a flexão passar a depender de 51% da força máxima, então, a velocidade desta flexão dependerá de 71% da força máxima. Esta afirmação explica a interdependência entre força máxima e velocidade de movimento, sendo que o aumento da primeira leva ao conseqüente aumento da segunda.

        De fato, estudos prévios observaram aumento na velocidade de movimentos em decorrência de programas de treinamento de força, tanto em atividades cotidianas (Macaluso e De Vito, 2004), como em performance esportiva (Wilson et al., 1996)

        Macaluso e De Vito (2004) conduziram um estudo de revisão da literatura sobre as adaptações decorrentes do treinamento de força em indivíduos idosos. Dentre as adaptações mencionadas, os autores citam várias publicações que observaram aumento na velocidade de marcha (máxima e usual) em idosos submetidos a programas de treinamento de força.

        Wilson et al. (1996) demonstraram aumento significativo na performance no teste de sprint de 40 metros após 8 semanas de treinamento de agachamento. No entanto, o aumento na performance de velocidade (2,3%) foi menor que o aumento da força muscular (21%). Esses resultados não são consenso na literatura.

    Coordenação

        Conforme afirmam Gallahue e Ozmun (2001), a coordenação motora é a capacidade do cérebro de equilibrar os movimentos do corpo, mais especificamente, dos músculos e das articulações. A coordenação motora é uma das capacidades físicas mais requeridas nas atividades cotidianas, principalmente, nas atividades que exigem precisão.

        Porém, no envelhecimento, atividades comuns também apresentam alta exigência de coordenação de movimento, o que pode ser um limitante funcional em pessoas com essa capacidade prejudicada. Em uma pesquisa realizada por Glaner (2003), foram obtidos dados que mostraram que dos acidentes com idosos, 70% são devido a uma diminuição na capacidade de andar, correr, saltar e coordenar movimentos, logo, torna-se necessária a melhora da coordenação para esta faixa etária.

        De acordo com alguns autores do segmento do treinamento de força (Fleck e Figueira Jr.; 1997; Guedes Jr. et al., 2008; Teixeira e Guedes Jr., 2009), essa modalidade de treinamento parece ser bastante eficiente em promover melhora da coordenação motora, principalmente, através das adaptações neuromusculares associadas à coordenação intermuscular e intramuscular, sendo que essas adaptações podem ser observadas após poucas sessões de treinamento.

    Flexibilidade

        Flexibilidade é compreendida como a habilidade para mover uma articulação por meio de uma amplitude de movimento sem estresse para a unidade (Campos e Coraucci Neto, 2004). De acordo com Badaro et al (2007), a flexibilidade é muito importante, pois favorece uma maior mobilidade nas atividades diárias e esportivas, diminui o risco de lesões, favorecendo o aumento da qualidade e quantidade de movimentos e uma melhora da postura corporal.

        Referências indicam que a melhor intervenção para melhora da flexibilidade são os exercícios de alongamento por ser uma forma de trabalho que visa à exploração de graus de amplitude de movimento (ADM) habitualmente não explorados no cotidiano (Badaro et al., 2007).

        No entanto, estudos têm observado ganhos moderados de flexibilidade em decorrência do treinamento de força utilizando exercícios com ADM completa. Cortes et al (2002) e Thrash e Kelly (1987), concluíram, em seus respectivos estudos, que um programa de treinamento com pesos (musculação) para desenvolver força muscular não prejudica a flexibilidade, podendo, ao mesmo, manter os níveis, ou até aumentar a amplitude de determinados movimentos. Weineck (2003) mostra através dos ginastas que possuem uma musculatura bem desenvolvida combinada com uma extraordinária flexibilidade, que o aumento da massa muscular não necessariamente está associado a uma restrição da flexibilidade.

        Em estudo realizado por Beedle et al (1991), que tinha o objetivo de comparar a flexibilidade de ombro e cotovelo de fisiculturistas, jogadores de futebol universitário, levantadores de peso e um grupo controle, ficou evidenciado que levantadores de peso tinham flexibilidade mediana ou acima da média na maioria das articulações e que comparados a outros atletas ficavam inferior apenas aos ginastas.

    Força

        De acordo com Campos e Coraucci Neto (2004), a força é uma capacidade física imprescindível para a manutenção ou aprimoramento da capacidade funcional do corpo humano, sendo a base para resistência muscular, velocidade, equilíbrio, coordenação e flexibilidade.

        Força muscular é o produto de ações musculares e do sistema nervoso (Bossi, 2011) e é compreendida como a capacidade do músculo esquelético produzir tensão, força e torques máximos em uma determinada velocidade (Dantas e Coutinho, 2010).

        Diversas formas de exercício são eficientes em aumentar a força muscular, no entanto, o treinamento de força se mostra a intervenção mais eficaz em qualquer tipo de público (Teixeira e Guedes Jr., 2009; 2010).

        Em estudo realizado por Fontoura et al. (2004), meninos pré-púberes, após 12 semanas de treinamento, aumentaram significativamente a força máxima de extensão de joelho e flexão de cotovelo em 78 e 67%, respectivamente. O grupo controle não modificou estatisticamente os valores de força.

        Azevedo et al ( 2007) conduziram estudo no qual analisaram os efeitos de quatro semanas de treinamento resistido sobre diversas variáveis, dentre as quais, a força muscular máxima através do teste de 1RM. Após programa de treinamento, os autores observaram aumento na força máxima em membros inferiores e superiores, comprovando a eficiência do treinamento de força em promover aumento nessa variável.

    Fonte


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  • sexta-feira, 13 de junho de 2014

    Treinamento Funcional para recuperação de lesões em atletas

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    A recuperação de um atleta lesionado deve passar por todas as etapas com objetivo pré-definidos.
    Quando se pensa num programa de treinamento funcional voltado para a recuperação, é necessário analisar e avaliar todos os segmentos musculares (ou partes corporais) e os desequilíbrios corporais que poderão estar envolvidos na lesão e assim, dentro da especificidade e do período de treinamento em que o trauma aconteceu conseguir montar um programa recuperativo para restabelecer a normalidade da musculatura da articulação envolvida.

    Leia também:

    A avaliação do atleta é feita com os dados dos exames clínicos da parte lesionada, bem como o histórico músculoesquelético e articular. É importante saber se a lesão é crônica ou aguda ou se foi causada por mecanismo traumático ou não-traumático, de modo a identificar os diferentes grupamentos musculares e articulações atingidas.
    Vale ressaltar que, um processo lesivo nunca deve ser analisado somente no local exato da lesão, mas tratado como um segmento corporal global, uma vez que um músculo pode interagir com várias articulações e outros grupamentos musculares.
    Pensando assim e considerando a individualidade biológica de cada atleta, percebe-se que diferentes músculos corporais de um mesmo indivíduo tendem a se recuperar em maior ou menor tempo, conforme o tipo de tratamento. Por esta razão, diferentes lesões exigem tratamentos diferenciados. A vulnerabilidade da articulação à lesão pode estar diretamente ligada à diferença na força entre alguma musculatura intrínseca que a envolve. Por isso é necessário qualificar e classificar a musculatura que engloba uma articulação e assim prescrever exercícios para que o programa de recuperação possa ser efetivo e o erro de uma recuperação inadequada possa ser minimizado.

    No que diz respeito ao tratamento inicial do atleta lesionado, uma maior importância aos músculos estabilizadores primários deve ser dada, devido à sua incidência ao sistema nervoso (proprioceptiva) elevada e por possuírem seus tendões (inserções) mais profundos e mais próximas ao eixo de rotação das articulações.

    Portanto, ao iniciar o treinamento funcional recuperativo é interessante dar maior ênfase aos exercícios de cadeia cinética fechada que visam os músculos estabilizadores primários.
    Lembrando que, diferentemente dos exercícios de cadeia cinética aberta, o tratamento por exercícios citado anteriormente demanda menor esforço por centímetro cúbico de músculo, pois envolvem mais articulações (exercícios multiarticulares) na execução do movimento e, devido também, as partes do corpo que realizam o movimento estarem fixas e com isso exigirem apenas uma considerável resistência. Já os exercícios de cadeia cinética aberta geralmente são monoarticulares (envolvendo uma articulação), no entanto, as partes do corpo não estão fixas e com isso geram maior resistência.
    Quando a lesão acontece, existem alguns músculos que devem ser trabalhados primeiramente e outros inseridos no processo de tratamento mais adiante. Além do mais, vários outros aspectos funcionais de um tratamento que seja de fato eficiente não devem jamais ser desconsiderados.
    Um exemplo disso é a adequação da musculatura lesada ou enfraquecida ao tipo de exercício proposto. O exercicio proposto, obedecendo a mecânica do gesto motor da modalidade do atleta facillitará a volta a prática do desporto.

    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKkvsmV8KVriyZVhWUfa4Fu92sKTm39gcVbph9KxWdl7mPvUjgsP5drYDEDKTX0928DR0qaseEtGPutLKiiG_h1BuQn40aecji_7RyM3EySfNQrvyFZOWNYCE0z86CTD61lsKt7jriIQbK/s640/treino-funcional1.jpg


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  • sexta-feira, 6 de junho de 2014

    Insanity: treinamento funcional ou não?

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  • http://institutomauroguiselini.com.br/wp-content/uploads/sites/11/2014/03/insanity.png

    O programa Insanity foi desenvolvido pelo treinador norte-americano Shaun Johnson e está chegando ao País como uma das promessas para quem quer estar em forma rapidamente, com o corpo definido e forte até o verão. Dados sobre o treino na internet indicam que ele é capaz de definir o corpo, aumentar a força, a resistência e a capacidade cardiovascular em até 60 dias com treinos de uma hora diária, bastando que o atleta tenha força de vontade e disciplina. Tanta intensidade faz com que o programa divida opiniões.

    Para o fisiologista da Unifesp, qualquer proposta como a do Insanity deve ter comprovação científica antes de formalizar a ideia de emagrecimento rápido e não é destinado a qualquer um. "Profissionais e alunos devem ficar com o pé atrás para que o programa não seja apenas mais um modismo que não vai se concretizar. Além disso, a maioria das pessoas que tenta seguir um treinamento assim, radical, para no meio do caminho por excesso de exercício. Se não estiver em um nível muito avançado de condicionamento, as chances de ter uma lesão no sistema locomotor, como tendinites, torções etc são muito grandes", orienta.

    "Conheço pouco deste programa, mas acredito que ele não possa ser considerado um treinamento funcional. Se você não souber quando, como ou em quem aplicar o movimento funcional, ele será equivocado e não entendo o Insanity como funcional porque ele é genérico. Todo mundo se movimenta ao mesmo tempo, não é algo individualizado", contesta D'Elia, que pede cautela e bom-senso à análise da promessa do corpo perfeito em dois meses. "Tudo que se ganha rápido, se perde rápido. Não tem milagre e acredito que a atividade moderada, rotineira e como estilo de vida, sem radicalismo, é que muda o corpo."

    O princípio de que quanto mais se praticar, melhor, no caso deste programa de condicionamento não tem embasamento, segundo os profissionais, e a promessa de que o treino recupera a silhueta em um tempo tão limitado pode ser perigoso demais para ser testado. O profissional de Educação Física precisa ter o senso crítico do que ele pode ou não aproveitar do programa em suas aulas, sem generalizar. "O treinador pode e deve usar a parte motivacional do Insanity, que é bastante importante, mas deve filtrar muito bem os exercícios usados e o perfil dos seus alunos para evitar riscos e lesões desnecessários", conclui Dr Turíbio


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  • sexta-feira, 30 de maio de 2014

    Treinamento funcional com MMA

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  • http://www.lamiadolcevita.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/10/Levitas620.jpg

    O MMA é um tendência mundo afora. Tanto que cada vez mais cria-se modalidades para adequar os movimentos praticados nesse esporte para o dia a dia de praticantes de atividade física, inclusive para as mulheres. Geralmente, o ritmo das aulas é intenso e, apesar de usarem golpes de artes marciais, os treinos não têm contato físico.


    Princípios para prescrição da atividade física
    Musculação: a importância do acompanhamento adequa...
    Segurança e atividade física devem caminhar juntas...
    Confira 10 cuidados antes de começar uma atividade...
    A aprendizagem dos esportes coletivos

    O programa trabalha o sistema cardiovascular, a força, a flexibilidade, traz mais agilidade e melhora a coordenação motora, atraindo alunas com os mais diversos objetivos.
    Os resultados são satisfatórios, mas o caminho é árduo. O treino exige dedicação e persistência, principalmente das novatas. A intensidade das aulas faz com que algumas iniciantes passem mal ou desistam.
    Porém, com persistência e foco, o desenvolvimento físico e os resultados que aparecem faz os praticantes aderirem ao treinamento fucnional com o MMA



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  • segunda-feira, 12 de maio de 2014

    O que você deve saber sobre Treinamento Funcional

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  • O que todo o mundo devia saber sobre treinamento funcional

    A necessidade de levantar maiores sobrecargas no treinamento de musculação parece prevalecer na mente de muitos indivíduos e, dessa forma, torna-se difícil desvincular a aspecto visível da quantidade de peso, de um instável aspecto qualitativo, que é o estímulo fisiológico. Isto fica muito claro quando observamos alguns praticantes de musculação que geralmente "esquecem" a técnica correta do exercício, a fim de utilizar maiores cargas, sendo a amplitude do movimento um dos fatores mais afetados.

    Algumas pesquisas comprovaram verificar maiores níveis de hipertrofia em fibras alongadas, ou seja, em contrações musculares com grande amplitude angular. Um exemplo disto foi encontrado no estudo de Armstrong et al (1991), em que a contração dos músculos a partir da posição alongada causa alongamento irregular dos sarcômeros (unidades motoras), aumentando o potencial de ocorrência das microlesões, que consistem na base de um dos modelos de hipertrofia mais conhecidos. Vale a pena ter isso em mente.

    Em outra pesquisa, feita por Nosaka e Sakamoto (2001), os resultados revelaram que membros treinados em encurtamento realizam mais trabalho mecânico (força x deslocamento), porém existem maiores alterações bioquímicas com o movimento alongado. Este resultado comprovou que é necessário ter cuidado com a aplicação de conceitos lineares em sistemas complexos, pois, por mais que o trabalho mecânico tenha sido maior em uma situação, as mudanças fisiológicas foram mais evidentes em outra. Isso fica mais evidente em consulta a alguns estudos que encontram relações lineares entre o estresse fisiológico e amplitude, mas não com a força exercida.

    Isso demonstra que a força do músculo depende, em parte, de sua capacidade de alongar-se com boa amplitude de movimento.

    Portanto, se o objetivo do treino é um maior trabalho fisiológico (que resulte em hipertrofia), deve-se esquecer a quantidade de peso utilizada e concentrar-se na qualidade do movimento.

    O Que Caracteriza o Treinamento Funcional

    O Treinamento Funcional trata-se de uma técnica de trabalho físico com base no desenvolvimento do sistema neuromuscular, onde o principal objetivo é, antes de tudo, a prioridade pela qualidade do movimento. Em outras palavras, este tipo de treinamento propicia adaptações orgânicas nos sistemas musculares, visando à eficiência dos movimentos.

    Este método de treinamento tem como base a execução de sete movimentos primários, que são utilizados pela espécie humana desde os primórdios, fundamentados em: agachar, levantar, puxar, empurrar, avançar, abaixar e girar. Dessa forma, o treinamento funcional pode adequar-se à especificidade dos exercícios de musculação, baseados na realização de movimentos com boa amplitude angular e com estímulos diferenciados para o sistema musculoesquelético.

    Para esclarecimento, basta dizer que esses sete movimentos primários do treinamento funcional, originam a maioria (se não todos) dos movimentos da musculação.

    Atualmente, o treinamento funcional representa uma forma de condicionamento guiada pelas leis básicas do treinamento, sustentados cientificamente através de pesquisas. Os resultados que comprovam isso são os estudos que relataram a associação do Treinamento Funcional com a melhoria dos aspectos neurológicos que afetam a capacidade funcional do corpo, a melhoria da força, hipertrofia muscular, melhora do equilíbrio, aprimoramento da postura, dentre outros benefícios.

    O treinamento funcional torna nossos músculos mais eficazes para a produção de força em determinados movimentos. Vale a pena dizer que, buscando alternativas na área da musculação, exatamente onde a atividade é considerada um método convencional de treinamento contra resistência, surgiram estas propostas para o treino (preparo) neuromuscular, onde o corpo é visto como uma unidade. O Treinamento Funcional, como uma delas, age exatamente interagindo e integrando as estruturas corporais, melhorando a ativação das unidades motoras dos músculos e possibilitando algumas adaptações importantíssimas para o aumento de força.

    Não nos esqueçamos que o preparo neuromuscular é fator primordial para o acréscimo de força o que, por consequência, facilita a hipertrofia.

    No treinamento resistido (musculação), quando se objetiva o ganho de massa muscular, não é apenas a carga do exercício que importa, mas sim a qualidade na execução dos movimentos. Logicamente que a intensidade é muito importante, mas esta só poderá ser aproveitada satisfatoriamente quando a força é distribuída corretamente pelos músculos alvo da atividade. Os fisiculturistas já sabem disso há muito tempo e, exatamente por isso, que vemos muitos deles treinando até a exaustão com cargas não muito grandes.

    É necessário lembrar esse conceito: se o objetivo é a hipertrofia, treine o músculo e não a força.

    Para treinar o músculo é necessário força, com certeza, mas esta só será bem aproveitada quando existir qualidade e eficácia do movimento.

    O Treinamento Funcional age de forma inteligente em nosso organismo, por ensinar nosso corpo a gerir os movimentos, recrutando sabiamente as unidades motoras necessárias à atividade muscular, tornando o músculo mais eficaz. A eficácia dessa qualidade de movimento contribui para que a maior parte da energia despendida seja destinada especificamente ao grupo muscular solicitado, facilitando a execução do movimento e a concentração de força no exercício.

    Outros benefícios do Treinamento Funcional:

    - Perda de Peso;

    - Melhora da Postura;

    - Melhora do equilíbrio muscular;

    - Melhora do desempenho nos esportes;

    - Diminuição de ocorrências de lesões;

    - Melhora na eficiência dos movimentos;

    - Maior estabilidade da coluna vertebral;

    - Melhora do equilíbrio estático e dinâmico;

    - Desenvolvimento da consciência sinestésica (sensação do movimento).



    Isso gera-nos economia de movimento e segurança durante o exercício.

    Um exemplo típico que pode explicar esta influência é o movimento do exercício para peitoral (supino). Neste, inúmeros praticantes (na maioria iniciantes), costumam realizar séries com cargas elevadíssimas, executando movimentos desnecessários com o ombro e com a coluna para compensar a falta de força nos músculos alvo. Esta é a maneira de o corpo "socorrer" os músculos que tem a responsabilidade de "criar a força" para a execução do movimento. Todavia, como resultado, não teremos boa hipertrofia de peitoral, adquirimos assimetria nos braços, e ainda corremos o risco de levar pra casa uma bela lesão na coluna, cotovelos ou ombros.

    Todavia, se o mesmo praticante do supino fosse adepto de um bom treinamento funcional, seu sistema neuromuscular iria recrutar as unidades motoras adequadas o suficiente para vencer a resistência (carga), acionando corretamente os músculos necessários para tal, realizando o exercício com boa amplitude de contração e extensão, evitando movimentos desnecessários e diminuindo o risco de lesões.

    Não estou dizendo que movimentos compensatórios de grupos musculares sinergistas não sejam válidos, muito pelo contrário, pois estes grupos auxiliam de maneira significativa as inúmeras articulações necessárias para a prática do movimento principal, criando estabilidade. Todavia, deve-se ter em mente que estabilidade difere de mobilidade e, em muitos casos, o músculo (ou grupo muscular) que deveria receber a ênfase da força recrutada para a atividade acaba não ajustando a quantidade de unidades motoras significativas ou adequadas à uma contração satisfatória.

    Em outras palavras, em nada adianta realizar o exercício de supino concentrando o dispêndio de energia em tríceps e ombro, esquecendo que o principal objetivo deste exercício é o desenvolvimento do grupo peitoral.

    A consciência corporal advinda do treinamento funcional é muito importante aos atletas de musculação, principalmente por dar ao músculo um eficaz mecanismo de recrutamento das unidades motoras, melhorando o aproveitamento de energia e a geração de força, a fim de otimizar o exercício e a consequente hipertrofia muscular.

    Exemplos Básicos de Exercícios Funcionais

    Antes de mais nada, vale a pena caracterizar basicamente os exercícios de Treinamento Funcional. Como visto anteriormente, estes exercícios tem como base sete movimentos principais e amplos, dos quais derivam a maioria dos movimentos da musculação.

    Se, por exemplo, durante a musculação convencional, o indivíduo precisa reforçar os músculos extensores do joelho, na maioria das vezes este aluno senta-se em uma mesa e estende a perna para cima, e faz isso com elevadíssimas cargas, causando dores musculares. Não estou dizendo que este tipo de método não cause adaptações, todavia, vale a pena perguntar: mas esse movimento existe no seu dia-a-dia?

    Muito provavelmente, a resposta será "Não".

    E, com toda certeza, existem métodos de treinamento que poderão resultar em ganhos iguais ou infinitamente superiores, com o acréscimo de, além disso, melhorarem outras funções corporais, em comparação ao treino convencional.

    O Treinamento Funcional troca esse exercício por um agachamento unilateral, também conhecido como "afundo". Como resposta, o sistema muscular terá um pouco de dificuldades em equilibrar-se no início, mas o encontro deste ponto de equilíbrio será responsável por grande parte do objetivo final do exercício.

    O início da fase de treinamento tem exatamente esse objetivo, de causar certa "instabilidade" em relação ao espaço, de maneira que o próprio corpo procure a estabilidade nas contrações musculares necessárias para a realização da atividade. Dentro disso, o sistema neural ensina a musculatura a recrutar corretamente as unidades motoras.

    Estes exercícios podem gerar hipertrofia da mesma maneira que a musculação convencional, todavia, é interessante partir do princípio que esse método pode ser aprimorado sendo parte de um treinamento com pesos, interagindo como uma parte importante do trabalho muscular, e não como único método de treinamento físico.

    O mais interessante, é que seja incluído como parte integrante do treinamento de pessoas que estão em fase inicial de adaptação, pois neste tipo de exercício, aprendemos a movimentar-se adequadamente e a identificar a contração dos músculos, melhorando nossa consciência corporal e intensificando o treinamento.

    De um modo geral, pode-se dizer que o Treinamento Funcional é extremamente eficiente na preparação muscular, contribuindo à hipertrofia e ao desenvolvimento da força, à coordenação, ao equilíbrio, bem como no aperfeiçoamento dos controles neurais. Este método de treinamento pode ser adaptado a cada indivíduo de acordo com seu objetivo e suas capacidades físicas.

    Essas são, portanto, pequenas amostras do que o Treinamento Funcional é capaz de oferecer, o que vai além de um sistema neuromuscular mais eficiente para o bom desempenho de qualquer atividade. Em muitos casos, o simples trabalho de autoconsciência corporal, por si só, é essencial para que se alcancem ganhos consideráveis de rendimento físico.


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  • sábado, 10 de maio de 2014

    6 motivos do sucesso do treinamento funcional

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  • Imagine a cena: você está voltando de viagem e espera suas malas (cada uma pesa quase 30 quilos) na esteira do aeroporto. Assim que elas aparecem, se apressa para pegar a primeira e... ai! As costas gritam por causa de um mau jeito. Ou, então, no carro, você se estica toda para alcançar alguma coisa no banco de trás e pronto: trava tudo. Acidentes acontecem, mas, nesses casos, é provável que pudessem ser evitados com mais consciência corporal e um físico à prova de mau jeito, exatamente a proposta da ginástica funcional.

    O nome já diz: o funcional foi concebido para tornar mais eficientes as funções do nosso corpo, como equilíbrio, flexibilidade, potência, coordenação motora, agilidade e força. O objetivo é melhorar o padrão de execução dos nossos movimentos nas tarefas do dia a dia, na academia e na prática de esportes. Eles são excelentes quando nascemos, mas vão piorando ao longo da vida por causa dos maus hábitos posturais e do sedentarismo.
    O funcional veio para revolucionar a maneira como você treina. Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento.

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    A principal diferença em relação à musculação tradicional é trabalhar os músculos de forma integrada, e não isolada – porque é assim que eles são exigidos na vida real. No funcional utilizamos os padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar. O resultado é um corpo equilibrado, forte (mas não necessariamente musculoso), pronto para enfrentar desafios e resistente a lesões.
    Quer saber o que mais o funcional pode fazer por você? Veja a seguir.

    1. A barriga fica zerada sem sofrimento Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais. Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida sem você perceber.

    2. Você consegue músculos firmes... O treinamento funcional trabalha com pesos livres (barras, halteres, bolas, kettlebells) e o peso do corpo (como na flexão de braço e no agachamento) para estimular o ganho de massa muscular. Pode parecer mais fácil do que usar os equipamentos de musculação, mas não é – quantas mulheres você conhece capazes de completar várias flexões de braço com perfeição? Diversos exercícios de força do funcional são familiares para quem já praticou musculação, como o agachamento, o supino e a remada. Mas também há aqueles ótimos para trabalhar a potência, como os arrancos e arremessos. A ideia principal é treinar movimentos e cadeias musculares, não músculos isolados.

    3. ...e enxuga gordura Exercícios de arremesso, suspensão e agachamento recrutam vários músculos ao mesmo tempo e quanto maior a mobilização muscular, maior o gasto calórico. Uma sessão de funcional gasta até 1 000 calorias e o programa pode ser criado com foco na perda de gordura, envolvendo treinos intervalados e circuitos intercalando exercícios resistidos (com pesos e elásticos) e estímulos aeróbicos como saltos ou deslocamentos. Os estudos mais recentes, aliás, mostram que o método mais eficiente para queimar gordura é o treino intervalado de alta intensidade. Você gasta mais calorias fazendo 20 minutos de corrida intercalando tiros em velocidade máxima e períodos de descanso do que correndo 40 minutos em ritmo moderado constante.

    4. O corpo fica forte e feminino Depois de aprimorar o condicionamento físico e restabelecer um bom padrão de movimento na atividade física e nas tarefas cotidianas, vêm os benefícios estéticos: músculos trabalhados de forma harmoniosa e muitas calorias queimadas. Se você consegue executar os exercícios com perfeição, vai treinar melhor, por mais tempo e com mais intensidade. Assim, é claro, o resultado no espelho será melhor.

    5. Não há risco para o tédio Sabendo usar os acessórios próprios para o funcional, a monotonia passa longe das aulas, porque as possibilidades de exercícios são tantas que dá para fazer um treino sempre diferente do outro e, ainda assim, exercitar o corpo inteiro com eficiência.

    6. O perigo de lesão cai Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.
    Com ajuda da Boa Forma


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  • terça-feira, 22 de abril de 2014

    O que é treino funcional: exercícios trazem resultados rápidos

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  • Exercícios funcionais emagrecem muito mais rápido e se tornaram aposta de famosas para secar as calorias extras. Juliana Paes, Ivete Sangalo, Sabrina Sato, Flávia Alessandra e outras muitas mulheres suam a camisa nesse tipo de atividade. Mas, afinal, o que é o treino funcional?

    A principal característica desse tipo de treinamento são os exercícios focados na necessidade de quem pratica. Ou seja, eles são elaborados para alcançar o resultado que o aluno precisa, seja fortalecimento ou queima de calorias. Assim, o indivíduo pratica diferentes sequências em cima de bases instáveis, como bolas, pranchas e bastões, e aciona os músculos e articulações de forma global, desenvolvendo coordenação motora, flexibilidade, agilidade, equilíbrio, força e aptidão cardiorrespiratória.
    As atividades são mais dinâmicas e que proporcionam uma queima calórica intensa. Os treinos são focados, raramente se repetem e por isso a queima calórica e fortalecimento da musculatura acabam acontecendo mais rápido.

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    Tipos de treinamento funcional

    Qualquer série específica para o aluno pode ser denominada treino funcional. Podem se alternar circuitos, saltos, giros, pilates, agachamentos e aparelhos que auxiliem nos exercícios.
    Uma das apostas das celebridades são as atividades suspensas para secar a barriga. Com equipamentos especiais, os movimentos são feitos no ar, com o peso do próprio corpo, e isso garante um trabalho muscular muito mais intenso.
    Outra possibilidade é o beach training, que emagrece mais que academia. A atriz Fernanda Souza é uma das adeptas e mantém o corpo de dar inveja com atividades na praia. Entre os principais exercícios na areia estão a corrida e o deslocamento entre cones.


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  • terça-feira, 11 de março de 2014

    Treinamento Funcional no Futebol

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    O treinamento funcional é uma técnica de treinamento físico fulcrada no desenvolvimento de um sistema neuromuscular integrado, cujo objetivo principal é tornar o corpo humano uma máquina de locomoção mais eficiente.

    Ainda no desconhecido do público no Brasil, sabe-se pouco acerca desta técnica de treinamento, bem como de seus benefícios, pontos que este artigo vem esclarecer.

    Dvd de Treinamento Físico

    Dvd de Treinamento Funcional - Core Fitness


    A maior virtude do treinamento funcional é a notória percepção de como a máquina "corpo humano" funciona. Há muitos anos, mantém-se uma cultura de treinamento voltada ao ganho de massa, à hipertrofia, à queima de calorias e, quase sempre, o fator qualidade de movimento é negligenciado.

    Dvd de Alongamento

    O treinamento funcional  surge exatamente da necessidade de se suprir a carência existente na integração dos movimentos do corpo quando da realização de exercícios. Com base nisto, parte da premissa de que o corpo humano é uma máquina criada para trabalhar em constantes ciclos de estabilidade e/ou mobilidade, variando conforme a área do corpo trabalhada no momento.

    Visite a página dos Dvds Sports

    Assim, os maiores responsáveis por todo o suporte dessa cadeia cíclica são os músculos da parede abdominal que se estendem posterior e conjuntamente com os músculos estabilizadores da coluna lombar, conectando as atividades dos membros superiores com as atividades dos membros inferiores.
     
    Em relação ao futebol, devido as mudanças de direções com ou sem bola, pelo controle constante da bola e grandes exigências neuromusculares, o trabalho funcional tem sua importância para o desenvolvimento do atleta de futebol como todo, principalmente na prevenção de lesões.


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  • quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

    Como o treinamento funcional ajuda a emagrecer e definir tônus muscular

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    O treinamento funcional é uma atividade completa que trabalha o corpo como um todo em diferentes planos de movimento, visando melhorar a força e potência muscular,  coordenação motora, lateralidade, equilíbrio estático e dinâmico, agilidade, velocidade, propriocepção, sistema cardiorrespiratório, flexibilidade, postura, consciência cinestésica e controle corporal.

    Além disso, é uma aula motivante, pois há inúmeras possibilidades de exercícios, tornando-a dinâmica e sempre diferente.

    Para que um treino seja funcional, é necessário levar em consideração as atividades realizadas por cada pessoa no dia a dia. Por exemplo: alguém que trabalha em um escritório de frente para o computador precisa de um treino diferente de quem trabalha em uma linha de produção. Assim, irão acontecer compensações musculares e fortalecimentos específicos para cada atividade. Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de treinamento, desde que seja de acordo com as limitações corporais, especificidades e objetivos de cada indivíduo.

    Os movimentos executados devem integrar todos os grupos musculares e não trabalhar músculos isolados. Deve ser levado em consideração os movimentos naturais que o corpo realiza, como: agachar, empurrar, girar, pular, correr, etc. Todos os exercícios são executados nos planos baixo, médio, alto, vertical e horizontal. Os equipamentos devem ser livres, como halteres, cordas, barras, bolas, fita, elásticos, pranchas de instabilidade, bastões e o peso do próprio corpo.

    O dinamismo é um fator que atrai as pessoas para esse tipo de exercício. Ao contrário da academia em que se trabalha com uma série pré-estabelecida, o treino funcional é mais ágil e permite que sejam trabalhadas várias qualidades físicas dentro de uma sessão, atuando de maneira mais individual.

    Com o treinamento funcional é possível melhorar o tônus muscular, aumentar a massa magra e diminuir o percentual de gordura, auxiliando na definição corpo. Por movimentar muitos músculos num mesmo exercício, aumenta também a frequência cardíaca, otimizando a queima de calorias e ajudando a perder peso.


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  • sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

    Treinamento Funcional x Musculação

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  • Hoje é um assunto bastante discutido no mundo fitness. Qual é melhor? Qual traz mais resultados? Qual gasta mais calorias? São questionamentos e dúvidas que mais ouvimos nas academias. Primeiro vamos definir o que é Treinamento Funcional e o que é Musculação.

    Treinamento funcional

    Treinamento: A expressão treinamento refere-se à aquisição de conhecimentos, habilidades e competências. Funcional: É tudo aquilo que possui eficácia, utilidade e praticidade. É treinar o corpo nas funções para a qual ele foi desenhado. Unindo as duas definições, temos: Treinamento funcional é um tipo de treinamento com o qual se adquire conhecimentos, habilidades e competências eficazes, úteis e importantes para o desempenho no dia a dia. O foco principal desse treinamento é tornar o corpo mais inteligente. Treinam-se movimentos (e não músculos) em todos os planos de movimento com todo o corpo atingindo todas as capacidades físicas.

    Musculação

    Musculação: É o conjunto de processos e meios que levam ao aumento e aperfeiçoamento da força muscular, associada ou não a outra qualidade física. Lambert (1987). Força: A força nunca aparece, nos diversos esportes, sob uma forma pura, mas constantemente como uma combinação ou como uma mistura de fatores físicos de condicionamento da performance. Weineck (1989:97).

    Veja que, segundo Lambert, a musculação leva ao aumento e aperfeiçoamento da força, que é uma das valências físicas que possuímos. Há outras capacidades físicas envolvidas, mas o foco aqui é a força! Com isso é possível observar alguns pontos importantes:

    Podemos dizer que os dois modelos de treinamento caminham juntos, musculação e funcional estão diretamente ligados às suas ações motoras, o que acontece normalmente em situações diferentes entre máquinas e peso corporal.

    Atualmente a musculação passou por um processo de adaptação, onde menos é mais e a intensidade passou a aumentar e o volume a diminuir e com isso o aluno começou a melhorar o seu desempenho e a treinar num período mais rápido.

    Com isso o treinamento funcional foi ganhando espaço e veio para ficar, deixou de ser uma tendência e virou uma realidade. Hoje o aluno que realiza o treinamento funcional dentro de sua série de musculação só terá ganhos, irá aumentar o gasto energético e trabalhará outras capacidades que normalmente não são trabalhadas em uma série de musculação convencional.

    Importante: Vale ressaltar que tanto a musculação quanto o treinamento funcional irão melhorar a sua qualidade de vida. Porém, na musculação o foco é a força e no funcional o foco é a flexibilidade, agilidade, velocidade, resistência, potência e todas as outras capacidades físicas que possuímos. Temos que pensar no corpo como uma corrente, onde cada músculo, articulação, tendão e ossos formam um elo entre eles unindo todo o corpo. Chamamos isso de integração corporal. Se você treinar para atingir essa integração, com certeza seu corpo será forte quando precisar ser forte, rápido quando precisar ser rápido, flexível quando precisar ser flexível e assim por diante.

    Agora que já conhecemos um pouco mais dos dois tipos de treinamento, vamos começar a pensar na musculação como algo associado ao treinamento funcional e não como coisas distintas.

    O seu corpo precisa treinar o que ele mais usa ao longo de sua rotina diária, ou seja, não deixe de treinar outras capacidades físicas, pratique saúde e pense no seu futuro.

    Fonte: Blog da Companhia Atlética

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  • Prática do treinamento funcional ajuda campeão mundial de Jiu-Jitsu

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  • Em junho, Hugo Marques sagrou-se campeão mundial de Jiu-Jitsu na categoria pena, faixa azul. A competição aconteceu na Califórnia, na cidade de Long Beach, e um dos trunfos do lutador para a conquista foi a prática do treinamento funcional.

    Marques realiza a atividade no Estúdio Jungle Gym há sete meses com o professor Saulo Batista. Tempo suficiente para ver a prática como fundamental para sua evolução.

    “Depois que iniciei o treinamento funcional meu condicionamento físico, minha explosão e a questão de aliar técnica e explosão melhoraram muito. Além disso, contribuiu para a redução das lesões. O interessante é que este tipo de treino é voltado exatamente para a realidade de cada pessoa. O treino do lutador de Jiu-Jitsu é diferente do treino do surfista e da pessoa que busca apenas uma boa qualidade de vida”, explicou Marques.

    “Fora isso, o trabalho no treinamento funcional é mais dinâmico comparado o da musculação”, acrescentou o lutador, que faz a atividade quatro vezes por semana.

    Sobre o Treinamento Funcional

    É o treinamento das habilidades utilitárias do indivíduo. Ou seja, atividades naturais do movimento humano como puxar, empurrar, saltar, correr, equilibrar-se, entre outros.

    Os treinos giram sempre em torno de todas as valências físicas, trabalhando desde a força, a potência e o aeróbico até o equilíbrio, a flexibilidade e a coordenação. Tendo como pilar, o trabalho do CORE, que é um cinturão de músculos que envolvem e estabilizam o tronco. São eles que, quando bem trabalhados, previnem as dores nas costas, dão uma boa postura e um corpo mais longilíneo.

    A ideia é trabalhar padrões de movimento ao invés de musculaturas isoladas. Isso é o que os tornam funcionais, pois são movimentos inatos do ser humano e do seu dia a dia. O equilibrar-se numa rua esburacada, carregar sacolas de mercado ou correr atrás do ônibus nos exige além de condicionamento cardiorrespiratório e muscular, utilizar musculaturas em conjunto (braços, pernas, tronco, etc) e não de forma isolada. O ser humano é global, precisando assim, ser trabalhado como um todo.

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