A reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir melhores condições físicas, mentais e sociais. O uso do Treinamento Funcional como ferramenta nesse processo vai trazer motivação e benefícios para o praticante. Treino ou Treinamento Funcional (TF) é uma terminologia relativamente nova na área da Educação Física Geral atribuída ao conjunto de exercícios físicos que se baseiam nos movimentos naturais do corpo humano como correr, pular, rolar, puxar ou agachar, e que são utilizados em programas de condicionamento físico, desempenho atlético ou emagrecimento.
O Treinamento Funcional é um método de exercícios que visa o trabalho de todo o corpo, envolvendo exercícios de:
- Mobilidade;
- Estabilidade;
- Força;
- Resistência Muscular;
- Potência Muscular;
- Equilíbrio;
- Coordenação;
- Agilidade;
- Condicionamento Físico.
A realização do exercício constitui um estresse fisiológico para o organismo em função do grande aumento da demanda energética em relação ao repouso, o que provoca grande liberação de calor e intensa modificação do ambiente químico muscular e sistêmico. Conseqüentemente, a exposição regular ao exercício ao longo do tempo (treinamento físico) promove um conjunto de adaptações morfológicas e funcionais que conferem maior capacidade ao organismo para responder ao estresse do exercício. Desta forma, após essas adaptações, um exercício de mesma intensidade absoluta (mesma velocidade e inclinação na esteira, por exemplo), provocaria menores efeitos agudos após um período de treinamento.
É importante destacar que os efeitos crônicos do exercício dependem, fundamentalmente, de uma adaptação periférica, que envolve tanto um melhor controle e distribuição do fluxo sangüíneo, como adaptações específicas da musculatura esquelética. Ocorrem modificações histoquímicas na musculatura treinada dependentes do tipo de treinamento, fazendo com que a atividade enzimática seja predominantemente oxidativa (aeróbica) ou glicolítica (anaeróbica lática).
Contra indicações para reabilitação cardíaca:
- Angina instável
- Pressão arterial sistólica em repouso > 180 mmHg ou pressão arterial diastólica de repouso > 110 mmHg
- Hipotensão ortostática com queda sintomática da pressão sistólica > 20 mmHg
- Estenose aórtica grave
- Enfermidade sistêmica aguda ou febre
- Arritmias não controladas
Apesar de parecer um trabalho pesado demais para alguém nessa situação, o Treinamento Funcional é uma solução perfeita. Seus exercícios ajudam a recuperar os movimentos, adquirir estabilidade articular e melhorar a propriocepção.
O Treinamento Funcional Terapêutico ainda proporciona fortalecimento muscular, para criar um tratamento completo.
Dicas para profissionais:
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