A doença de Parkinson é um distúrbio neurodegenerativo que afeta principalmente o controle motor, provocando tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e desequilíbrio. Quando falamos em atuar com idosos com Parkinson no treino, a prioridade deve ser melhorar a mobilidade e a funcionalidade para manter a independência e a qualidade de vida. O treinamento funcional, quando bem planejado, é uma ferramenta eficaz para enfrentar esses desafios.
O foco principal do trabalho com idosos parkinsonianos é a recuperação e manutenção da amplitude de movimento, que costuma ser limitada pela rigidez muscular e pela bradicinesia. Exercícios que promovem alongamento ativo e passivo, associados a movimentos controlados, ajudam a preservar a flexibilidade e prevenir encurtamentos musculares que comprometem a postura e a locomoção.
Além disso, o equilíbrio e a coordenação são áreas que demandam atenção especial. A instabilidade postural é uma das maiores causas de quedas em pacientes com Parkinson, o que torna essencial o treino específico para equilíbrio estático e dinâmico. A propriocepção deve ser estimulada para que o idoso possa perceber melhor a posição do corpo no espaço e reagir adequadamente a mudanças de superfície ou de ritmo.
Outro aspecto crucial é o fortalecimento muscular, com ênfase nos músculos responsáveis pela sustentação do tronco e pelos movimentos dos membros inferiores. Isso inclui o core, os glúteos e os músculos que atuam na estabilidade dos joelhos e tornozelos. O fortalecimento melhora a postura e a capacidade de realizar atividades funcionais, como levantar da cadeira, caminhar e subir escadas.
A funcionalidade no dia a dia deve ser sempre o foco do treinamento. Exercícios que simulem tarefas cotidianas, como alcançar objetos, virar o tronco e deslocar-se em diferentes direções, aumentam a transferência dos ganhos para a rotina do idoso. A repetição desses padrões de movimento fortalece a memória motora e auxilia na neuroplasticidade.
É fundamental respeitar o ritmo individual do paciente, ajustando a intensidade e o volume do treino para evitar fadiga excessiva, que pode agravar os sintomas de Parkinson. O treino deve ser variado para manter a motivação e envolver aspectos cognitivos, como a atenção e a concentração durante a execução dos exercícios.
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