Novos padrões de saúde e bem-estar aliados às descobertas na área da fisiologia estão estabelecendo um novo modelo de treino ideal, deixando no passado práticas de atividades físicas que trabalham grupos musculares separadamente.
A novidade vem baseada em dados que permitem estabelecer com maior exatidão a intensidade e o tempo necessários para atingir os resultados esperados, evitando falhas que possam levar a lesões e a falta de estímulo do aluno, diminuindo as chances de rotatividade induzida pelo desânimo comum aos praticantes de atividades físicas entre o primeiro e o terceiro mês de treino.
A metodologia tem como princípio treinos que compreendam o corpo como um todo, garantindo a sua funcionalidade para preservar a capacidade humana de executar exercícios compostos desde o movimento mais simples, como pular um obstáculo no meio do caminho, até os mais complexos.
O treinamento funcional é um exemplo de treino ideal. Nessa modalidade ocorre a conexão de exercícios compostos que possibilitam o trabalho simultâneo da estabilidade, força, potência e equilíbrio. Desenvolver o controle corporal, emagrecer, melhorar o desempenho atlético ou apenas para melhor executar as atividades diárias, seja em casa, na rua ou no trabalho.
No inicio, a base do treinamento funcional era a mesma do powerlifting, utilizando movimentos de levantamento terra, supino e agachamento, uma vez que, por se tratarem de exercícios multiarticulares, promoviam bastantes benefícios em fortalecimento muscular e ganho de força, deixando o praticante mais funcional.
Depois,começou a surgir outra abordagem de treinamento funcional, que se baseou em quatro domínios (estabilização espinal, resistência, flexibilidade e equilíbrio e propriocepção), que foram aplicados no campo da reabilitação buscando recuperar funções perdidas das pessoas, gerando resultados muito positivos, como melhora de estabilidade articular, amplitude de movimento, controle neuromuscular, etc.
Basicamente, estes programas são realizados com exercícios de calistenia (aqueles que usam o próprio peso do sujeito para gerar sobrecarga), alongamento e também com acessórios que geram algum tipo de instabilidade, sendo os mais famosos o bosu e os dyna disks, que são colocados numa base de suporte, por exemplo, o chão, onde o indivíduo irá realizar exercícios convencionais, feito flexão de braço e agachamento.
Basicamente, estes programas são realizados com exercícios de calistenia (aqueles que usam o próprio peso do sujeito para gerar sobrecarga), alongamento e também com acessórios que geram algum tipo de instabilidade, sendo os mais famosos o bosu e os dyna disks, que são colocados numa base de suporte, por exemplo, o chão, onde o indivíduo irá realizar exercícios convencionais, feito flexão de braço e agachamento.
Os movimentos do treinamento funcional reproduzem atividades cotidianas, como atirar uma bola, levantar uma criança, pular para desviar de um obstáculo na rua ou simplesmente empurrar um carrinho de supermercado. Além das aulas para pessoas que praticam esportes, também direcionamos os treinos para objetivos específicos, como para melhorar o desempenho de um dentista, de uma vendedora de calçados ou de um tenista, de um jogador de vôlei, por exemplo.
Os acessórios podem ser convencionais como bolas, cordas, bancos e barras ou específicos como o treinamento suspenso (TRX), usado nos treinos militares, que permite movimentos em suspensão. Há também peças conhecidas dos esportistas, como o kettlebell, bola de ferro fundida com alça, empregada em exercícios de pêndulo, que fortalecem costas, abdômen e pernas.
Publicado em 13/06/13 e revisado em 24/02/19
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